Shi's a lady
Perdoa, Pai, porque pecamos
O desprezo e as violações dos direitos humanos, especialmente da liberdade de expressão, de culto ou convicção continuam provocando guerras e grandes sofrimentos à humanidade. É realmente preocupante o crescimento cada vez maior das ameaças contra a liberdade religiosa, inclusive por parte de alguns Estados, que teimam em exercer a intolerância e a discriminação para com a religião. São Estados que pretendem, a qualquer custo, forçar o cidadão a exercer esta ou aquela religião, o que é um absurdo – mas existe!
E existe das mais diversas maneiras: há países que obrigam seus jovens e algumas minorias religiosas a contrair matrimônio com membros de outros grupos majoritários, forçando estes pobres coitados a adotar uma religião outra que não a sua. Ou a adotar uma religião quando não têm nenhuma. Há casos inclusive de ameaças de morte contra uma pessoa e sua família, na tentativa de converter esse indivíduo a uma religião ou, ao contrário, evitar uma conversão.
Afirmo que procurei "por todos os jardins" a verdade inscrita na afirmação de que uma religião, por ser reconhecida como estatal, oficial ou tradicional, ou que seus adeptos representem uma maioria, tem que ser adotada por todos em um gritante desrespeito à livre determinação de culto do restante da população. É outro tipo de guerra: eu imagino a loucura que deve ser nestes órgãos de proteção aos direitos humanos, tão grande (eu suponho) é o número de denúncias que eles devem receber sobre violações dos lugares sagrados de comunidades religiosas. Sem falar dos crentes no mundo que não podem sequer levar seus símbolos religiosos ao trabalho, por causa de disposições administrativas "oficiais".
Não sou muito adepta de qualquer religião que seja, mas esse tipo de situação me causa medo, admito. E estou falando disso aqui, agora, porque estou enfronhada em um interessante trabalho sobre a violência sofrida pela mulher no mundo. As atrocidades mais impensáveis são praticadas contra a mulher, em nome da religião (e de Deus!), em especial, claro, com aquelas que são de religião diferente da "oficial". E nem seus filhos (os que também forem crentes) escapam: eles são freqüentemente vítimas de diversos tipos de discriminação, que vão de maus-tratos e humilhações na escola até expulsão ou a proibição de continuar a faculdade. Nem quero pensar no que acontece com os refugiados, os asilados, os emigrantes que são, para mim, populações extremamente vulneráveis.
Não sei o que está faltando para acabar com essa esculhambação, mas de repente alguns mecanismos judiciais realmente úteis e coercitivos sejam a única saída para proteger aqueles que são vítimas deste tipo de discriminação. Resta saber que jurista se habilita, ou melhor, se atreve a sugerir uma mudança não apenas do ordenamento jurídico específico, mas também no comportamento da sociedade, que ainda discrimina as pessoas apenas porque praticam candomblé, ou porque usam roupas que escondem todas as partes do seu corpo. Respeito à diversidade é bom, faz bem à saúde - e eu gosto.
O desprezo e as violações dos direitos humanos, especialmente da liberdade de expressão, de culto ou convicção continuam provocando guerras e grandes sofrimentos à humanidade. É realmente preocupante o crescimento cada vez maior das ameaças contra a liberdade religiosa, inclusive por parte de alguns Estados, que teimam em exercer a intolerância e a discriminação para com a religião. São Estados que pretendem, a qualquer custo, forçar o cidadão a exercer esta ou aquela religião, o que é um absurdo – mas existe!
E existe das mais diversas maneiras: há países que obrigam seus jovens e algumas minorias religiosas a contrair matrimônio com membros de outros grupos majoritários, forçando estes pobres coitados a adotar uma religião outra que não a sua. Ou a adotar uma religião quando não têm nenhuma. Há casos inclusive de ameaças de morte contra uma pessoa e sua família, na tentativa de converter esse indivíduo a uma religião ou, ao contrário, evitar uma conversão.
Afirmo que procurei "por todos os jardins" a verdade inscrita na afirmação de que uma religião, por ser reconhecida como estatal, oficial ou tradicional, ou que seus adeptos representem uma maioria, tem que ser adotada por todos em um gritante desrespeito à livre determinação de culto do restante da população. É outro tipo de guerra: eu imagino a loucura que deve ser nestes órgãos de proteção aos direitos humanos, tão grande (eu suponho) é o número de denúncias que eles devem receber sobre violações dos lugares sagrados de comunidades religiosas. Sem falar dos crentes no mundo que não podem sequer levar seus símbolos religiosos ao trabalho, por causa de disposições administrativas "oficiais".
Não sou muito adepta de qualquer religião que seja, mas esse tipo de situação me causa medo, admito. E estou falando disso aqui, agora, porque estou enfronhada em um interessante trabalho sobre a violência sofrida pela mulher no mundo. As atrocidades mais impensáveis são praticadas contra a mulher, em nome da religião (e de Deus!), em especial, claro, com aquelas que são de religião diferente da "oficial". E nem seus filhos (os que também forem crentes) escapam: eles são freqüentemente vítimas de diversos tipos de discriminação, que vão de maus-tratos e humilhações na escola até expulsão ou a proibição de continuar a faculdade. Nem quero pensar no que acontece com os refugiados, os asilados, os emigrantes que são, para mim, populações extremamente vulneráveis.
Não sei o que está faltando para acabar com essa esculhambação, mas de repente alguns mecanismos judiciais realmente úteis e coercitivos sejam a única saída para proteger aqueles que são vítimas deste tipo de discriminação. Resta saber que jurista se habilita, ou melhor, se atreve a sugerir uma mudança não apenas do ordenamento jurídico específico, mas também no comportamento da sociedade, que ainda discrimina as pessoas apenas porque praticam candomblé, ou porque usam roupas que escondem todas as partes do seu corpo. Respeito à diversidade é bom, faz bem à saúde - e eu gosto.
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