Shi's a Lady
Na minha modesta opinião, deveria ser PROIBIDA a vinda de artistas hollywoodianos ao Brasil, seja lá pelo motivo que for! A gente já tem que aguentar os tablóides anunciando o interessantíssimo evento da Carolina Dieckman fazendo uma compra no valor de 10 reais em uma feira e pagando a dita com cartão de crédito; a "pegação" de calcinha das comportadíssimas rainhas de baterias e mulheres bunda de fruta, fora os surfs dos bonitões malhadões, indianos caminhantes e negociantes da china. Mas aí ainda ter que aturar a família Cruise, não – NÃO DÁ!
Hoje, em qualquer site de notícias pode-se ver com detalhes sórdidos o casal e sua filha Suri (isso é nome que se ponha em uma criança???) caminhando pelo calçadão de Copacabana, curtindo uma piscina, penteando os cabelos, tirando meleca do nariz (pelo menos foi só a menina – Deus é Pai!!!), comendo em 3 (eu disse TRÊS!!) restaurantes em menos de 3 (eu disse TRÊS de novo!!) horas. Haja estômago pra aguentar tanta baboseira!!! Agora perguntem se eu consigo lembrar o nome do filme que o Tom está divulgando? Já respondo: não faço idéia!
Iconoclasta ferrenha, acabei descobrindo que também sou masoquista: abro a página da Globo.com e vou abrindo as abas com as "novidades" que os globais nos trazem, seja em comida, vestes, dietas, comportamento, namoros e outras coisinhas super, hiper, MEGA importantes para o nosso cotidiano. E nessa, acabo ficando sem tempo para o resto das coisas triviais, como a quantidade de gente que morre nas guerras, se o negão mais poderoso (por conseguinte o mais gostoso) do mundo está dando conta das expectativas que puseram em suas costas, se a Amazônia está sendo diluída, etc e tal. Sou uma iconoclasta alienada!
Tudo "culpa" dos diários eletrônicos (ah, vá, os de papel também!) que noticiam tanta bobajada, tanta inutilidade e assim vão criando idéias equivocadas nas cabecinhas mais influenciáveis e iludíveis. No fundo, no fundo, é apenas gente que ganha mais dinheiro do que a gente, sem trabalhar tanto quanto a gente e por isso, por terem essa história de, digamos, "sucesso", acabam virando ídolos.
No fim das contas, todo ídolo tem, no mínimo, os pés de barro, basta jogar água que ele começa a derreter. Tudo bem que algo fica e tudo bem que o que fica é bem mais do que a lama que surge, mas, ainda assim, lama é lama e todo ser humano tem, mesmo, uma vocaçãozinha para bodó*.
Hoje, em qualquer site de notícias pode-se ver com detalhes sórdidos o casal e sua filha Suri (isso é nome que se ponha em uma criança???) caminhando pelo calçadão de Copacabana, curtindo uma piscina, penteando os cabelos, tirando meleca do nariz (pelo menos foi só a menina – Deus é Pai!!!), comendo em 3 (eu disse TRÊS!!) restaurantes em menos de 3 (eu disse TRÊS de novo!!) horas. Haja estômago pra aguentar tanta baboseira!!! Agora perguntem se eu consigo lembrar o nome do filme que o Tom está divulgando? Já respondo: não faço idéia!
Iconoclasta ferrenha, acabei descobrindo que também sou masoquista: abro a página da Globo.com e vou abrindo as abas com as "novidades" que os globais nos trazem, seja em comida, vestes, dietas, comportamento, namoros e outras coisinhas super, hiper, MEGA importantes para o nosso cotidiano. E nessa, acabo ficando sem tempo para o resto das coisas triviais, como a quantidade de gente que morre nas guerras, se o negão mais poderoso (por conseguinte o mais gostoso) do mundo está dando conta das expectativas que puseram em suas costas, se a Amazônia está sendo diluída, etc e tal. Sou uma iconoclasta alienada!
Tudo "culpa" dos diários eletrônicos (ah, vá, os de papel também!) que noticiam tanta bobajada, tanta inutilidade e assim vão criando idéias equivocadas nas cabecinhas mais influenciáveis e iludíveis. No fundo, no fundo, é apenas gente que ganha mais dinheiro do que a gente, sem trabalhar tanto quanto a gente e por isso, por terem essa história de, digamos, "sucesso", acabam virando ídolos.
No fim das contas, todo ídolo tem, no mínimo, os pés de barro, basta jogar água que ele começa a derreter. Tudo bem que algo fica e tudo bem que o que fica é bem mais do que a lama que surge, mas, ainda assim, lama é lama e todo ser humano tem, mesmo, uma vocaçãozinha para bodó*.
* Peixe de aparência estranha, meio pré-histórica, que chafurda na lama no fundo dos rios da Amazônia.
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